Resenha crítica Livro Vidas Secas
Resenha: Vidas secas
A morte de Baleia
Graciliano Ramos de Oliveira (27/10/1892 — 20/03/1953) foi um romancista, cronista, contista, jornalista e memorialista brasileiro do século XX, na cidade de Quebrangulo, sertão de Alagoas foi onde o grande teve o primeiro contato com o mundo. Ele foi um dos melhores escritores do mundo, com diversas obras feitas a mais lida entre todos brasileiro, foi Vidas Secas, que ainda hoje é usada em questões de vestibulares e para provas de literatura. Lendo o livro Vidas secas, inteiro de capa a capa oque mais me chamou a atenção foi a desonestidade de fabiano com a cachorra baleia, por ter atirado no próprio animalzinho que o seguiu a vida inteira. Disparou um tiro covardemente sem saber oque estaria acontecendo com o pobre animal, primeiro deduziu que ela estava com hidrofobia, que por sinal não tem nada a ver com oque o animal tinha. “Hidrofobia em cães”: doença cujo animal pode ficar com o primeiro sintoma, que é paralisia, depois vem a raiva do animal que contribui muito para sua morte, ou seja ele morre de maneira acelerada, os sintomas da raiva são:
Agressividade, salivação excessiva, mudança de comportamento, apetite aumentado, olhos arregal-ados, paralisia dos órgão, convulsões e tentativas de morder qualquer pessoa.
Ou seja o animal estava apenas com sarna e pulgas, se Fabiano não fosse ignorante realmente saberia oque fazer, apenas dar banhos na cachorra duas vezes por semana e depilar o pelo da pobre coitada, faria com que ela estivesse em perfeito estado de vida, é claro que também dar comida ao animal era o essencial isso faria com ela não ficasse magra mostrando as costelas. No pequeno pensamento de Baleia, ela estava com medo, muito medo corria e se escondia porque sabia que Fabiano queria lhe machucar com aquele negocio cumprido, e Fabiano só pensava em atirar no pobre animal para poder acabar com seu sofrimento, nem passou pela sua cabeça que aquela cachorra foi o animal Antropomorfizado que manteve ele e o resto da família vivos, pula a janela e atira na perninha da pequena Baleia, ela corre sangrando, o mais rápido possível e vai para o lugar onde mais gostava de ficar e passar o tempo correndo atrás de preás, ela sentia o cheiro dos preás e se lembrava como era bom viver entre eles . Sim ela já sabia que hoje era o seu ultimo dia tudo irá acabar, ela partira da quela vida horrível, não precisaria mais ter com que se preocupar, não cuidaria mais da quela família mal agradecida que a maltratava, mas que ela gostava muito, como todo cão é fiel carinhoso, passou também pela sua pequena cabecinha que os momentos de tristeza ela estaria lá para poder ajudá-los. A pequena bocejava e estaria com a boca seca precisaria de água para poder saciar sua ultima sede, quanto mais passava o tempo ficava mais escuro, e lhe subia um calafrio terrível pela metade do corpo porque já não sentia mais suas patinhas. E quando fechava os seus olhos pensava em morder Fabiano, mas essa vontade seria passageira porque sabia que sentiria falta de tocar o gado ao lado de seu dono injusto, e a vontade de correr atras do preás era tão grande que respirava o ar tão fortemente, isso só apresaria sua morte. Quem diria que a morte de Baleia fosse tão agoniante, que quem esta por trás das paginas do livor Vidas secas se emocionaria de maneira que poderia chorar, e se derramar em lagrimas. Baleia sentia falta da do fogo onde Sinha Vitória acendia, aquele lugar que a mantinha quentinha a noite toda, finalmente chegou sua hora ficou com uma pequena vontade de dormir para não acordar nunca mais, e sonhou profundamente com os preás eles um poucos mais gordos e grandes, nunca mais Baleia voltaria a vida, porque o determinismo de Fabiano foi tão grande que ele cometeu um suicídio que ira se arrepender pelo resto de sua vida.
Em boa parte do livro consegui entender o pensamento da cachorra Baleia, Fabiano só matou o pobre animal porque era ignorante e não tinha conhecimento o suficiente pra poder pensar somente um pouco e tratar do animal, a primeira coisa que veio em sua cabeça foi uma doença chamada hidrofobia, que citei as suas características no primeiro parágrafo, sem sombra de duvida esse capitulo foi oque mais me chamou atenção, ate me fez soltar uma ou duas lagrimas, o jeito que a cachorra morre é inaceitável tudo oque ela passou para poder morrer assim injustamente. Isso só me prova que muitas injustiças acontece o dia todo, mas o autor do livro foi incrível, ele me fez viajar no livro ficar em perfeita sintonia com a história dos cinco personagens que viveram a vida seca do nordeste, Vidas secas porque nenhum deles tem o privilégio de ter um pequeno conhecimento sobre a vida, eles tem a mente vazia, só oque importa é viver um dia a mais, ou morrer de uma vez, eles viveram em um lugar onde mostra o determinismo da ( raça, momento histórico e o meio ) isso os determina ficar somente em um lugar e não conhecer coisas novas, não conseguem se comunicar com outras pessoas e não ter o pequeno pensamento de acreditar ou parar para pensar que o pobre animal só podia estar com uma simples ( SARNA ), esse foi o determinismo de Fabiano teimar em acreditar que o animal estava com hidrofobia uma doença que não tem cura.
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